Formação de mudas de anonáceas irrigadas com águas residuárias salinas submetidas a diferentes proporções de NPK

  • Autor
  • Bruna Ester Freitas Melo
  • Co-autores
  • Enoch de Souza Ferreira , Antônia Adailha Torres Souza , Vander Mendonça
  • Resumo
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    A escassez de água é um problema limitante para agricultura no semiárido brasileiro, com isso surge a necessidade de desenvolver estratégias para incorporação de águas de qualidade inferior na irrigação. Portanto, objetivou-se com este trabalho avaliar uso de água ressudarias salinas associadas a diferentes proporções de NPK na produção de mudas de anonáceas. A pesquisa foi realizada em casa de vegetação do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN. O experimento foi instalado em delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 3 x 5, sendo duas espécies de anonáceas (Annona squamosa L.  e Annona muricata L.), três águas de irrigação (água de abastecimento local (controle – CEa = 0,55 dS m-1); efluente da piscicultura (CEa = 3,56 dS m-1); rejeito de desalinizadores (CEa = 3,53 dS m-1) e cinco proporções de NPK (25; 50; 75; 100; 125% da recomendação de adubação), com quatro repetições e duas plantas por repetição. Aos 90 dias após a semeadura as mudas foram analisadas quando ao crescimento e acúmulo de biomassa. A água de rejeito salino promoveu maiores reduções no crescimento das anonáceas que a o efluente da piscicultura. Na ausência de estresse salino 75% da recomendação de NPK (75 mg de N, 225 mg de P2O5 e 112,5 mg de K2O por dm3) é satisfatório para produzir mudas de anonácea. Com o uso de água salina o requerimento de fertilizantes é diminuído para 50 e 25% da recomendação de NPK na gravioleira (50 mg de N, 150 mg de P2O5 e 75 mg de K2O por dm3) e na pinheira (25 mg de N, 75 mg de P2O5 e 37,5 mg de K2O por dm3), respectivamente.

     

  • Palavras-chave
  • anonáceas, pinha, graviola, salino, mudas.
  • Área Temática
  • Ciências Agrárias
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